Rogerio nos convida ao exercício de preencher as provocativas lacunas apresentadas em seus trabalhos. Sua pesquisa estados “primitivos” e extremos da natureza humana. Busca em seus projetos, criar narrativas que estabeleçam diálogos com as “Margens” e “Sombras” e seus conceitos literais, metafóricos nos campos da psicologia, filosofia e antropologia.
“Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.”
Poesias Inéditas (1934) – Fernando Pessoa